PLANTAS E ENERGIAS
PLANTAS E ENERGIAS
Uma
pergunta muito comum quando dou aula para terapeutas e até mesmo para pessoas
de outras profissões é sobre qual a melhor planta para se colocar no ambiente e
manter as energias negativas longe. Este texto não é para indicar as melhores
espécies, isso fica a cargo de cada um em acordo com o que necessita, mas sim
para explicar sobre o “mote” de todo trabalho holístico: AS ENERGIAS.
Eu
sempre falo sobre a relatividade desse tema, haja vista que primeiro se tem que
saber o que a pessoa entende por energia negativa. Aqui segue uma listinha das
mais ditas: inveja, ciúme, falsidade, injúria.
Porém,
raramente, alguém fala “doente” ou “doença”. Esta sim é uma das mais fortes
energias negativas e baixas que se pode ter em um ambiente. E poucas pessoas se
ocupam de cuidar da negatividade dela.
Brevemente,
vou retomar alguns conceitos sobre ENERGIA. Comumente, as pessoas usam o termo
“energia negativa” para se referir à pessoas ruins, invejosas, maldosas.
Quem
conhece e trabalha com energias sabe bem do que vou falar agora: nem toda
pessoa ruim, maldosa, tem energia negativa e todas elas tem energia baixa.
Conceitualmente,
energia positiva demonstra que a pessoa está em equilíbrio, já a energia
negativa demonstra desequilíbrio energético. São muitos os motivos de
desequilíbrio: coloque o pêndulo para girar em uma pessoa que acabou de chegar
do trabalho, pegou chuva e trânsito... o pêndulo girará “negativo”. Porém, se
perguntar, sobre a mesma pessoa se a energia dela é alta ou baixa, boa ou má,
fluente ou bloqueada, terá respostas diferentes.
Portanto,
a escolha da planta para o ambiente é de acordo com a necessidade do que se
quer combater, eliminar, rebater ou atrair, proteger, prosperar.
Identificada
a melhor planta para o que se quer, o tamanho dela deve ser relativo ao que ser
combater ou proteger.
Vou
dar um exemplo que deve ter acontecido com a maioria dos leitores deste texto.
Alguém indicou a você que seria bom ter
no ambiente “negativado” um vasinho com arruda ou com pimenta. E você,
animadíssimo e ansioso em ter seus problemas resolvidos, comprou uma mudinha
dessas que vem no saquinho preto ou ainda um vasinho com uns 30 cm de
comprimento. Colocou a pobre planta/salvadora num local bem exposto, perto da
porta de entrada. .. e uma semana depois ela estava com as folhas amareladas,
murchas e em dez dias, secou. E você, numa mescla de decepção pela planta ter
murchado e alegria porque se ela murchou é que retirou “a coisa ruim” que foi
“mandada” pra você e para as pessoas do ambiente.
No
entanto, não foi só isso e por vezes, nada disso...rs O que aconteceu é que a energia de qualquer
ser é proporcional ao seu tamanho. Veja, todos nós temos uma aura que não
costuma ultrapassar a meio metro nas pessoas comuns. Imagine, se o síndico do
seu prédio, sabendo que você é boa pessoa, colocasse-lhe bem na porta de
entrada do edifício de vinte andares e lhe desse a “missão” de filtrar, reter,
converter e eliminar toda a energia negativa das pessoas que passassem por ali.
Em duas horas você estaria exausto, sugado, sem força, com pressão e dor na
cabeça, pernas, tórax. Em 5 horas nessa “missão”, teria que tomar glicose na
veia...rs
O
mesmo acontece com as plantas. Toda vez que atribuímos uma “atividade
energética” a algo ou alguém, programamos esse ser para tal.
Um
exemplo que uso é o do aquecedor portátil. Todo mundo tem um em casa. E todo
mundo que tem reclama que ele não aquece a casa toda! Justamente, porque, a
capacidade de transmitir calor (energia) tem sua expansão máxima. Se nas
instruções está escrito que aquece 5m², não adianta praguejar, falar mal dele
“só porque” ele não aquece seus 8m² da sala. Tudo tem seu limite e as plantas
também. Exigir demais das energias não costuma ser salutar.
Se
você quer utilizar uma planta para “neutralizar e transmutar” energia, adquira
uma grande, forte, adubada, com troncos sólidos, que tenha a capacidade em
sintonia com o tamanho do ambiente.
Outra
informação importante é esta: não coloque a planta, imediatamente, no local que
tem grande circulação de pessoas. No começo, coloque-a mais distante da
entrada, no fundo da sala ou corredor. Deixe que ela vá se acostumando aos
poucos com a energia local. Intere-se de quais cuidados ela necessita: maior ou
menor luminosidade; mais ou menos água; coloque adubo, fertilizante... aos
poucos, vá mudando a planta de lugar até que fique onde você quer e que esteja
fortalecida e habituada ao entra e sai que uma Espaço Terapêutico costuma ter,
diariamente.
A
planta que se acostuma aos poucos ao ambiente e recebe os cuidados adequados,
costuma crescer, dar ramos, flores e cumpre sua finalidade energética.
Texto: Érica Barros - VITA BIOTERAPIAS
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