MEDITAÇÃO: Como aprendi a meditar
MEDITAR É UM
ATO DE AMOR
COM VOCÊ MESMO
Muita gente que vai ao meu ESPAÇO TERAPÊUTICO me conta que
não consegue MEDITAR, pois é difícil.. é chato... é difícil e chato.
Ao escutar cada relato, eu pensava que precisava mudar esse
quadro, já que eu medito e acho super fácil. Foi aí, que puxando pela memória,
lembrei que um dia também achei muito difícil, quase inalcançável e desisti
muitas vezes.
Eu seguia o mesmo ritual ensinado em todos os lugares: sentar
em posição de lótus, deixar a coluna ereta, fazer um mudra, respirar lentamente,
esvaziar mente! E, pronto! Esta posição, em minutos nela, começava a incomodar,
os ombros pesavam, os músculos doíam, a respiração ficava inconstante, as
pernas repuxavam, a mente entrava num turbilhão de pensamentos e eu me sentia
uma incapaz! Desisti. Várias vezes tentei, várias vezes desisti.
Até que um dia, cheguei em casa muito cansada e muito nervosa
diante de um problema no trabalho. O ar me faltava, o peito doía, a musculatura
tremia e eu sentia uma enorme vontade de chorar/gritar/fugir. Fiquei péssima e
como era tarde da noite, não tive forças nem coragem de ir ao Pronto
Atendimento.
Como eu respirava com dificuldade e sabendo que precisava me
acalmar, sentei no sofá e comecei a respirar forte pela boca, pois pelo nariz
sentia o ar sendo bloqueado. Fechei os olhos, como para fugir do problema e
fiquei respirando forte (puxando bastante ar) pela boca, expirava pela boca
também. Estava tão preocupada com meu estado que foquei meus pensamentos,
involuntariamente, no pulmão... inspirava, expirava, tentando perceber se ele “respirava
melhor”. Sem perceber, entreguei-me a isso de tal forma, que quando me dei
conta, inspirava e expirava pelo nariz, minha respiração estava calma, meu
coração tranquilo, a tensão havia desaparecido, minha cabeça estava leve e foi
nesse momento que me dei conta que eu havia entrado em estado meditativo. Amei!
Fiquei surpresa, muito surpresa, pois por anos eu havia
tentado entrar nesse estado e nunca tinha conseguido.
Agradeci, sinceramente, por aquela realização e fui dormir.
Acordei ótima no dia seguinte e no trabalho fiquei calma o
tempo todo. Voltei para casa rememorando o que eu tinha feito para fazer de
novo. E percebi que não sentei em lótus, não deixei a coluna ereta ao
contrário, estava bem relaxada no sofá... fiz tudo ao contrário do que sempre
me ensinaram e deu certo. Comecei a fazer isso diariamente... e dava certo. A
cada novo dia, eu entrava em MEDITAÇÃO mais rapidamente e com maior
profundidade. O bem-estar voltou na minha vida, em todas as áreas e aspectos.
Comecei, aos poucos, a incluir outras técnicas: mudras,
mantras, diferentes respirações, música, aroma, cor. E tudo melhorou.
Foi quando resolvi ensinar às pessoas que MEDITAR era muito
fácil se não se prendessem às técnicas e sim em si mesmo. O segredo estava
aí... entregar-se a si sem restrições. E foi dando certo. Comecei a fazer com
elas o que fiz comigo: fui acrescentando, aos poucos e de acordo com o que elas
queriam e se sentiam à vontade, mais técnicas e ensinamentos.
Foi um sucesso total! As pessoas conseguiam e me indicavam
outras pessoas para aprenderem.
E, assim, fui estudando, aprofundando e facilitando. Hoje,
meus alunos aprendem a MEDITAR num período bem curto e tem suas vidas
melhoradas, síndromes e doenças curadas.
Eu me sinto grata aquele dia de estresse que me fez me
entregar a mim para conseguir respirar.
Dessa maneira, criei meu método, utilizando o auxílio de
outros métodos existentes e posso transmitir com segurança aos meus alunos.
Texto: Érica Barros - VITA BIOTERAPIAS
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